O próximo ano tem tudo para ser bem melhor, com o avanço da vacinação, dose de reforço, as pessoas estão se aproximando. Basta conferir a comunicação que a rede de cosméticos O Boticário está realizando: uma campanha de fim de ano sobre reencontro das famílias usando como fio condutor sentir o cheiro das pessoas. O desejo de estarmos juntos novamente une a esperança pelo fim da pandemia e a volta da nossa rotina pré-pandemia:

“Em março de 2020, as empresas adotaram a comunicação da prevenção pelo cenário que enfrentamos. Lembra da logo do Mercado Livre? Mudou do tradicional aperto de mão para a icônica imagem dos cotovelos se encostando rapidamente. Era o momento das empresas mostrarem a união com todos, do fique em casa, peça nossos produtos pelo delivery e vamos nos encontrar e trabalhar virtualmente” aponta o CCO da KAKOI Comunicação, Ediney Giordani.

Sinais da volta estão no ar
A verdade é que o desejo pela volta é tão grande que já podemos considerar 2022 como o ano zero da volta ao cotidiano, mesmo com as restrições e seguindo, obviamente, os devidos cuidados. O termômetro que valida essa mudança está nas pesquisas realizadas nos últimos dias no Google:

“Tivemos o aumento de 300% na procura por aplicativos de namoro gratuito e de 60% para a expressão ‘restaurantes perto de mim’ mostrando que esse retorno presencial já está em marcha”.

Como ficam as adaptações que as empresas realizaram na pandemia?
A volta gradativa ao presencial não significa que os avanços e lições deste período pandêmico vão acabar. Interessante notar que tivemos aumento para jogos online na casa dos 70% e mais de 200% para tutoriais sobre fazer ‘comidas de festa junina’ em casa.

Todas as empresas se adaptaram para entrar no virtual, investindo em sites mais robustos, campanhas de vendas pelo Google, melhorando a mensagem nas redes sociais e até mesmo apostando em e-commerce para não ficar de fora do mercado.

Para Ediney, as empresas precisam manter o que foi criado e tratar estes canais como um braço aberto full time de seu negócio. Não é o momento para abandonar nada, pois como está provado, tem muita gente que se acostumou a comprar online:

“É o momento de pensar 2022 com atendimento via redes sociais, seguir com melhorias nesta vitrine virtual permanente. A pandemia mostrou que é possível vender pela internet até para quem duvidava desta possibilidade” completa o especialista.