– Ah, mas meu produto ou serviço serve para todo mundo, de 18 a 70 anos, todo mundo pode ter o meu produto.
Sim, todo mundo PODE ter o seu produto, mas não, não é todo mundo que PRECISA ou QUER ter o seu produto.
O público alvo, ou seja, para quem você quer mirar sua estratégia de comunicação, diz respeito a uma faixa e não a um todo.
Tá complicado? Vou explicar melhor.
Nas melhores práticas de comunicação, a receita era certa: definia-se um público alvo e isso era tudo o que você precisava saber para vender. Dentro desse público há algo denominado “Persona” e ela funciona como um representante do seu público, mais ou menos, ela é o esteriótipo do seu cliente. Mas, isso mudou, vamos entender, não sem antes definir o termo, Persona.
Este é um exemplo genérico de persona muito utilizado pelo mercadoa até hoje. Aos poucos este modelo vai sendo substituído pelo de “costumes”.
Ok, ok, estou ensaiando dar um bug no seu cérebro, mas não se afobe, vou explicar.
Se antes a persona resolvia a tua vida (entenda que esse modelo ainda é útil e extremamente utilizado), agora precisamos falar sobre costumes, aí um público alvo seria mais ou menos assim:
Engajado com causas sociais, utiliza transporte público, é pai, e adora ler.
Viram a diferença? Não estamos mais focando na idade ou na profissão do público, mas sim, nos hábitos de consumo e costumes culturais. Isso muda tudo.
Ainda não entenderam? Então vamos exemplificar.
Eles são casados? Tem filhos? São engajados? Se você for vender carros, será o mesmo? Para o solteiro é o tipo esportivo, para o pai, SUV. Tudo é diferente.
Por isso, meus queridos, quando perguntarem para você qual é o seu público alvo, entenda que responder “todo mundo” tá errado, fará com sua comunicação seja abrangente demais, menos efetiva e adivinha… você vai gastar mais, com menos resultados.
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