Imagine o seguinte cenário: alguém acessa a página do Google e faz uma busca qualquer, “loja de sapatos perto de mim”, por exemplo. Antes, o resultado era bem previsível: links pagos em primeiro lugar, Google Meu Negócio em seguida e resultados orgânicos finalizando. Agora, com a chegada das inteligências artificiais, o jogo mudou completamente:
“Podemos pensar no Google como alguém que vai dar uma resposta resumida, que provavelmente irá satisfazer o usuário, sem que ele necessite recorrer a nenhum link extra. Então, sim, ainda é necessário anunciar, mas também é indispensável ter conteúdo relevante”, revela Hallana Ávila, head de marketing advertising da KAKOI Comunicação.
O que mudou na entrega
Anúncios intercalados com o orgânico
Se antes eles estavam no topo e no fim da página, agora poderão estar espalhados por toda a pesquisa.
AI Overviews (AIO)
Em algumas buscas, é possível que o Google apresente um resumo com IA logo no início da página, indicando as fontes dessa resposta à direita. Na maioria das vezes, o usuário ficará satisfeito com a resposta e não clicará em mais nada.
Paginação está de volta
Aqui, o Google volta às origens e abandona o “scroll infinito”. Cada página — 1, 2, 3… — volta a ter seus próprios resultados e anúncios.
Conteúdo ganha relevância
Se a IA irá resumir o que encontrar, é preciso ter conteúdo relevante e que responda às questões do usuário para que a marca esteja presente nas respostas principais:
“Ainda é cedo para apontar uma fórmula mágica, mas, em nossos primeiros testes, aquelas marcas que contam com blog bem estruturado e textos em redes sociais voltados para SEO (Search Engine Optimization – espécie de algoritmo que faz uma marca estar na frente ou atrás na busca) estão se destacando”, finaliza Hallana.



