Depende seria uma boa resposta, porém para validar o exercício imagine dois cenários:
No primeiro a Dona Maria, uma dona de casa.
No segundo Rodrigo, um jovem engenheiro.
Iniciemos pela Dona Maria, ela seria um bom começo. Perguntar a uma dona de casa o que ela acha sobre o preço do tomate pode ser bem assertivo. Ela que tem em sua rotina semanal, ou em muitos casos diária, a frequente ida a mercados e feiras para abastecer a sua casa com alimentos do dia a dia sabe do que estamos falando. Somar a visita dessa dona de casa aos locais onde o tomate é comercializado com a sua percepção a respeito da sazonalidade deste produto, logo Dona Maria pode ser uma especialista no tema. A dona de casa certamente não compraria o tomate por R$8,00 o quilo. E por que ela não cometeria esse grave erro econômico? Porque ela está inserida no mercado.
A mesma facilidade que a Dona Maria, especialista neste mercado, pode não ser encontrada por Rodrigo (um jovem profissional que mora com os pais), por exemplo, e que raramente entra em um supermercado para fazer compras. Este pode pagar os R$8,00 pedidos pelo estabelecimento comercial por entender que aquele é o preço justo, ou melhor, uma barganha.
E este ainda pode chegar em casa contando vantagem, afirmando a mãe(potencial especialista no tema, mas que ele não deu a menor chance de ouvir a opinião a respeito do tema) que um amigo dele disse que o preço do tomate iria subir, e que por isso resolvera aplicar R$100,00 comprando 12,5 quilos de tomate.
Chega a nova safra de tomate ao mercado e como Rodrigo não previa, a agricultura produziu mais tomates do que o esperado, e agora?
É assim que funciona o mercado, ele é todo baseado na lei da oferta e da procura. O que a sua empresa oferta tem mais procura dos consumidores ou mais oferta de companhias concorrentes? Vale a reflexão!