Fulano tem um trilhão de seguidores.
Ciclano tem um bilhão de seguidores.
Dinheiro. Fama. Vaidade. Brigas. Obrigado meu Deus!
Os números tem mentido há muito tempo e chegou a hora de esclarecermos tudo isso.
Aqui não falo dos verdadeiros influenciadores como o “Luva de Pedreiro” que de fato mantém um alto índice de engajamento e seguidores reais. Falo dos ilustres desconhecidos que apesar de manterem zilhões de seguidores aparentes, não conseguem vender um parafuso torto no deserto. Os números, meus amigos, em alguns casos, mentem. Há diversas formas de se conseguir um crescimento artificial do número de seguidores, likes e comentários. Tudo isso está a um Google de distância.
Hoje, 25 de agosto, por exemplo, a 1ª Vara de Conflitos e Arbitragem de São Paulo, atendeu a um pedido do Meta (dona do Facebook e do Instagram) e proibiu a empresa Igoo de vender esses seguidores “reais” e “irreais”, comentários, likes, etc. A Meta disse que:
O uso de serviços para aumentar artificialmente o engajamento, como curtidas, seguidores e visualizações, é proibido por nossos Termos de Uso. Essas ações judiciais demonstram nosso compromisso contínuo em proteger os usuários, fazer cumprir nossos Termos de Uso e responsabilizar as pessoas que abusam de nossos serviços.
OU seja, nobre audiência, há um problema. Há algo em jogo que atrapalha o bom funcionamento da máquina de influência, se não fosse assim, por que se importar? O Thiago já falou por aqui sobre os cuidados em se contratar um influenciador e a Dieiniffer já nos contou o que comprou influenciada, a estratégia funciona, claro, se bem aplicada. Bote na sua cabeça que seguidores e likes não representam de verdade, resultado. 10 pode ser muito ou muito pouco, depende do público e da cauda longa que se busca alcançar.
Conhece alguma marca ou empresa que comprou seguidores?