Sim.
Esta é a resposta simples.
Aproveitei e perguntei para ela também, olha a resposta:
Aqui podemos analisar alguns pontos interessantes: o primeiro deles é que ela própria admite a premissa, ainda que tente dar “aquela enfeitada no pavão” ao dizer que irá melhorar e trazer mais eficiência em análise de dados, geração de conteúdo e monitoramento de mídias sociais, no caso 90% do que nós profissionais fazemos.
Observe que ela é política ao fazer a análise social do caso em seu “mas pode gerar…” com funções que não estão direcionadas a comunicação, mas sim ao desenvolvimento de sistemas.
Agora, o que quero chamar a sua atenção é aqui:
“além disso, as habilidades humanas, como criatividade, a empatia e a capacidade de se comunicar de forma eficaz, continuarão valiosas em muitas áreas da comunicação”.
Isso é muito verdade, MAS, (sempre temos o bendito “mas”), acontece que essas habilidades são pouco usadas em nosso meio. Olha só um exemplo:
Assinamos aqui uma ferramenta de publicações de redes sociais, uma das diretrizes para que a assinatura exista é a capacidade da ferramenta de “agendar e impulsionar posts” na mesma operação, mas também, se eu quiser impulsionar depois, posso.
Ocorre que a função não está funcionando. No suporte, uma funcionária que claramente quer “solucionar” o problema, colocando a culpa em outra pessoa, ou no próprio Facebook.
Quando confrontada do erro daquilo que está respondendo, se sente atingida e responde com textos CTRL C + CTRL V, quando insisto, ela começa com o popular “como dito anteriormente…”.
E se, eu posso simplesmente ter uma IA atendendo no chat, programada para entender o problema, fazer perguntas-chave e trazer uma solução do tipo “vou abrir um chamado com nosso departamento X, e eles entrarão em contato”.
Você pode argumentar:
– Ah, mas o resultado foi o mesmo.
Verdade, para mim, usuário, foi mesmo, mas e para o dono da ferramenta que pode economizar salário, férias, impostos, décimo terceiro? Foi o mesmo? Entendem o ponto? Não é sobre atender bem ou mal, é sobre “ser dispensável”, é sobre se colocar como alguém “dispensável”, substituível.
Do lado do usuário, eu já espero que a IA me dê uma resposta que seja curta, diferente de grosseira, quando sou atendido por um ser pensante, eu não espero isso. Espero empatia. Afinal, como nesse exemplo, eu estou pagando por algo que não estou recebendo. Estou com meu trabalho impactado, e nem um “desculpe” recebo.
Essa é a diferença.
Se você só faz o “BeABá”, esquece, pode ir atualizando o currículo para mudar de área, não tem jeito. A IA em menos de dois anos:
– Fará post diferente para cada rede social.
– Fará imagens para posts.
– Fará vídeos para imagem.
– Fará post blog
É isso.
– Ah, mas sempre vai precisar de alguém que saiba pedir todas essas tarefas.
– Verdade. Mas UMA pessoa vai poder cuidar de quantos clientes? 10, 20, 30, 50?
E tem mais.
Em um prazo não maior que 5 anos, poderemos chegar até a ferramenta, cadastrar as redes sociais, blogs, e-mail, Whats, etc.
Colocar o objeto: (aumentar o número de leads em 15%) e a própria IA vai gerar a estratégia, montar a estratégia, montar os posts, os anúncios, públicá-los, gerar relatório e enviar para o cliente sempre acompanhando os resultados.
De novo:
– Qual é o seu lugar nesse novo mundo?
Mais um exemplo, agora da vida normal de cidadão pagador de impostos, fora da comunicação:
Quantas vezes já fomos mal atendidos em uma recepção? Quantas vezes tivemos que “interromper” as conversas alheias para que tivéssemos a informação que desejávamos?
Agora imagina essa pessoa sendo substituída por um robô.
Sejamos sinceros, fará diferença?
Sim, para nós usuários, para a melhor.
Então, meus queridos, não é sobre ser substituído, é sobre se deixar ser substituído.