Um dos assuntos quentes quando assumimos a comunicação de uma empresa, principalmente as de médio e grande porte é a comunicação interna. Assunto delicado em que o dinheiro normalmente é mal aplicado e o pior, por culpa da empresa.
Vou falar do tema sob dois prismas: de quem já teve uma péssima experiência, e de quem já teve ótimas experiências. Certa feita, assumimos a comunicação de uma empresa de médio porte da região metropolitana de Curitiba mas que prestava serviços para todo o sul do Brasil. Reuniões feitas, diretrizes estabelecidas, vieram os problemas.
Não havia nenhum tipo de unidade da marca, por quê? Porque a diretora gostava assim. Para se conseguir qualquer tipo de senha era um parto. Por quê? Porque a diretora gostava assim. A diretora também não gostava que ligassem para os supervisores em busca de informações e acreditem, ela gostava de pessoalmente “corrigir” todos os textos sob a alegação de que ela “conhecia” o público. Enfim, este é o primeiro caso aqui da kakoi em que despedimos o cliente e não o contrário.
Quando você ou alguém da sua família tem algum problema de saúde você vai na empregada do médico que “conhece” o médico, no marceneiro que “conhece” o médico ou vai no médico? Uma vez no médico você diz a ele o que fazer ou espera que ele receite o melhor para a sua saúde? Na comunicação é a mesma coisa.
Não importa sua formação, não importa quanto tempo você tem de empresa e tão pouco se você acha que sabe ou não a “língua” que o funcionário entende, a questão é que se você contratou uma empresa de comunicação ela tem profissionais, em tese, qualificados para a tarefa. Profissionais que vivem em constante aperfeiçoamento e reciclagem, e o principal, alguém que pensa fora da “casinha”.
Mas entendemos que a comunicação interna é como o caçula da empresa e qualquer pessoa que venha de fora “educar” a atividade é vista com maus olhos. Mas abra sua mente. Algumas vezes trocar o papel impresso a cada mês pode ser trocado por uma publicação eletrônica, é ecologicamente correta e pode gerar matéria para a assessoria de imprensa.
Sim, as pessoas querem saber o que o presidente e os diretores pensam. Sim, não é proibido publicar e responder perguntas que podem parecer desconfortáveis mas que pode ser uma dúvida coletiva dos funcionários.
A publicação interna de uma empresa pode ser feita por mural no refeitório sem prejuízo para a informação, pode-se fazer um impresso, não é proibido, cada caso é um caso. Basta que você abra a mente, entenda a importância da comunicação interna para a sua empresa e “deixe o seu filho para o mundo”.