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O segundo setor mais afetado pela crise do novo coronavírus, depois do turismo, certamente é o setor ligado aos eventos que incluem shows, casas noturnas, bares, etc. Estes, enfrentam uma verdadeira epopeia para sobreviver. Você já parou para se perguntar como aquele carinha que toca violão no cantinho do bar está fazendo para se virar? Ou aquela cantora cover que faz shows em diferentes locais nos finais de semana está fazendo para pagar os seus boletos?
Longe do glamour e dos patrocínios das grandes marcas da música, que chegam a cobrar cem mil reais por uma quota durante uma live chamada “em casa” que na maioria das vezes tem uma super produção, os pequenos artistas, cantores, bandas, atores estão sofrendo, e muito.
Em busca de amenizar um pouco desta realidade, o Facebook irá disponibilizar até o final do mês a possibilidade de se cobrar por lives, ou seja, qualquer um poderá fazer uma transmissão e cobrar para que as pessoas possam acessa-la.
Vai ajudar? As pessoas irão se sensibilizar com essa situação e pagarão a tal taxa artística sem a consumação mínima? Só o tempo irá dizer. Estamos acompanhando várias iniciativas de auxílio ao comércio local, não deixa de ser um comércio, não deixa de ser local.
Outra coisa que precisa ser levada em consideração é o modo como isso se dará. Será possível fazer uma peça de teatro com os atores longe uns dos outros? Uma banda se apresentar cada qual em sua casa? Ou ainda, se reunirem e deixarem tudo com uma qualidade minimamente aceitável que mereça um pagamento?
É válido lembrar que a ferramenta também ajudará a palestrantes, professores, orientadores que quiserem cobrar por algum tipo de transmissão ao vivo que se repasse conhecimento. A rede também promete disponibilizar um botão de doações para instituições sem fins lucrativos.
E aí… você vai pagar para ver um live?