Quando bem administrada, uma página em uma rede social pode trazer benefícios para os internautas que buscam melhores trabalhos ou mais destaque dentro do ramo de atuação, mas tem gente que usa as redes para prejuízo próprio.
Olha só essa!
O INSS decidiu retirar o benefício de uma segurada que recebia auxílio-doença por depressão tão logo eles detectarem que a segurada depressiva estava… passando bons momentos e curtindo a vida. A suposta enferma colocava fotos no Facebook tão (digamos) comprometedoras com o quadro alegado por ela que essas mesmas fotos foram usadas como prova pela Advocacia Geral da União para o cancelamento do benefício.
De acordo com o portal Administradores, as imagens (que mostravam passeios em cachoeiras com legendas exaltando a felicidade que ela estava sentindo) serviram para provar que ela poderia retornar ao trabalho.
O quadro clínico da doença “caracteriza-se por humor triste, perda do interesse e prazer nas atividades cotidianas, sendo comum uma sensação de fadiga aumentada”, características não presentes na segurada, de acordo com a Procuradoria Seccional Federal de Ribeirão Preto (SP). Em duas diferentes consultas, em novembro de 2013 e abril de 2014, médicos haviam atestado depressão grave e incapacidade temporária de trabalhar.
Nas redes sociais, os passeios nas cachoeiras foram sua queda. Com legendas como “não estou me aguentando de tanta felicidade” e “obrigada, senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso”, as fotos eram sempre acompanhadas de frases como essa. Assim, o Juizado Especial Federal Cível de Ribeirão Preto considerou abril de 2014 como a data em que ela já poderia ter retornado a trabalhar. Assim, o benefício não foi pago mais.
Foi dar uma de malandrinha…