Hoje, 16 de abril, termina o programa que desperta amor e o ódio dos brasileiros. Para quem gosta, o programa oferece um cardápio completo de heróis e vilões, para quem odeia, ele apenas mostra o pior de nós. Para esse texto, amigo leitor, isso pouco importa. Importa é que a grande final do Big Brother Brasil 24 promete ser histórica, oferecendo o maior prêmio já visto em realities shows da TV brasileira. Davi, Isabelle e Matteus querem levar para casa R$ 2,920 milhões e um Chevrolet Trailblazer. Ah, isso também não importa para nós.
O que importa é: Não ouça apenas a sua bolha, ouça todas as bolhas, e a partir daí, tome suas decisões de marketing.
Vários clientes aqui na KAKOI reviraram olhos quando viram em suas páginas referências a marca. Disseram que não gostavam, que achavam que ninguém mais assistia, enfim, insistimos e os números falaram por si.
Desde sua estreia, o BBB 24 se destacou pela quantidade de patrocinadores, um total de 31 marcas, incluindo Mercado Livre, Seara e iFood, que se envolveram não apenas como patrocinadores, mas também em ações de conteúdo durante os 100 dias de programa. A Chevrolet, por exemplo, aproveitou o palco do BBB para destacar seus modelos Tracker e Spin, tornando-se a marca mais mencionada no último mês do show.
Numa verdadeira ação 360, as marcas aproveitaram a exposição da TV (lembre-se que a TV segue como o produto de mídia mais consumido pelo brasileiro) e agregaram ações no online através de suas presenças em redes sociais e também no offline com outdoor ou promotores.
A competição deste ano contou também com a participação de marcas como Electrolux, Nestlé e Disney, que integraram ações de conteúdo específicas, demonstrando produtos e serviços diretamente aos telespectadores, uma estratégia que amplia o engajamento e a visibilidade da marca durante as festas e provas do programa.
A final do programa, por exemplo, trouxe política a ponto de bolsonaristas e lulistas tentarem os seus favoritos, e perderem, mostrando que o BBB é uma das poucas coisas no Brasil que ainda não está polarizada. Também na política, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite entrou na onda e pediu votos para que o Matheus fosse à final, deu certo.
Embora o BBB 24 tenha contado com menos marcas em comparação com as 40 do ano anterior, a edição atual superou em termos de valor comercial das cotas de patrocínio. A pesquisa Globo Tracking revelou que 91% dos espectadores avaliaram as marcas do BBB 24 como ótimas ou boas, enquanto 82% percebem essas marcas como altamente confiáveis.
O impacto do BBB sobre as intenções de compra também foi notável, com 76% dos telespectadores expressando interesse em adquirir produtos vistos no show, destacando a eficácia do reality como plataforma de marketing.
Conforme a temporada chega ao seu clímax, o mercado aguarda os atores da próxima temporada se perguntando se obterão o mesmo sucesso da atual. Vale ressaltar, para finalizar esse texto, que: gostar ou não do BBB, achar ele de boa ou má qualidade, ou ainda achar que a emissora que o transmite é isso ou aquilo tem pouca, ou nenhuma valia para o marketing em si.
Marketing serve para conectar pessoas com marcas e, enquanto as pessoas estiverem no BBB, o marketing também precisa estar.