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O marketing de influência que fala a nossa língua (e com nosso sotaque)

Você já tentou vender biquini no Alasca? Tem praia, tem verão, tem sol, parece tudo certo, mas…
Pois é… uma campanha sem sotaque regional é tipo isso: parece certa, mas não funciona.

A pesquisa quentinha da Opinion Box com a Influency.me trouxe o que a gente aqui na KAKOI já suspeitava faz tempo: o marketing de influência no Brasil precisa ser mais… Brasil.

Como diria o íconico RA TIM BUM da TV Cultura: senta que lá vem… dados (e história).

Se a internet fosse um bairro, o Brasil seria aquele vizinho que tá sempre na rua, batendo papo com todo mundo. Nada menos que 94% dos brasileiros acessam redes sociais todos os dias, sendo que 75% fazem isso várias vezes ao dia.

E a praça digital favorita?

A rede vizinha, o Instagram, o filho fora do casamento do Zuckerberg, claro! Com 87% de presença, a rede lidera a lista, seguido do YouTube (80%) e do Facebook (63%). O TikTok já tá colado ali no quarto lugar, com 37%.

Regionalismo: o tUmpero secreto do marketing de influência.

Cada canto desse rincão chamado Brasil tem seu tempero, sua gíria, seu jeito de contar história. E o público quer ver isso nas redes também. Olha só:

73% seguem páginas que falam sobre a cultura local
69% acompanham influenciadores regionais
62% vivem caçando novos criadores da sua região

O brasileiro não só consome conteúdo local como valoriza profundamente isso, veja exemplos como Thaynara OG, Carlinhos Maia
e tantos outros que mostram a partir de sua realidade a mensagem que querem passar.

Mas isso tem relação com a geração? Sim!

Gen Z e Millennials estão com tudo nessa onda de seguir gente com sotaques e a confiança e identificação são ouro nesse quesito. Não adianta empurrar produto goela abaixo com um famoso genérico. O povo quer alguém que fale com o coração (e com o sotaque):

25% confiam mais em criadores que dão dicas realmente úteis
22% valorizam quem compartilha experiências reais
22% dão valor a quem respeita a cultura local
55% diz que influenciadores regionais entendem mais suas necessidades do que os “globais”.
67% acham muito importante que o criador conheça a cultura local.

Somando “a com b” o resultado é o mesmo: autenticidade.

O Conteúdo é o rei, ainda que com sotaque.

Quer engajar de verdade? Vai de stories e vídeos curtos.

58% consomem stories
49% curtem vídeos curtos (TikTok, Reels, Kwai)

A Gen Z prefere vídeos rápidos, enquanto outras gerações ainda adoram aquele story 1% vagabundo. Dá pra manter sua campanha enxuta, criativa e ainda falar a língua de cada geração.

Influenciador regional vende?

Oxi, e vende muito. Dá uma lida nesses dados e prepare-se, ou melhor, prepare sua próxima campanha.

69% já compraram (ou quiseram comprar) um produto recomendado por um influenciador regional
43% dizem que se sentem mais propensos a comprar de marcas que usam influenciadores locais
47% deixariam de comprar se sentirem que a marca não respeita a cultura da região

O comportamento de consumidor bem informado e cheio de orgulho das próprias raízes está mudando e muito como as marcas atuam no mercado digital. Agora, se você acha que é só enfiar um influenciador regional na campanha e tá sucesso, alegria e prosperidade, é melhor pensar de novo. Os números da pesquisa mostram que o respeito à cultura local (58%) e a representação de costumes (54%) são essenciais, mas ele são detetives na hora de identificar se isso foi ou não forçado. 57% dizem que passam a avaliar melhor a marca quando ela inclui influenciadores regionais de verdade.

Então, presta atenção nessa afirmação: “de verdade”.

Isso gera confiança. Isso vende. E no fim das contas…Marketing de influência sem regionalismo é que nem festa junina sem quentão: dá pra fazer, mas perde a alma. (eu nem bebo quentão e sei disso)

Aqui na KAKOI, a gente sempre acreditou que o conteúdo é o rei e precisa conectar, ligar as pessoas as marcas através de histórias, os dados provam isso.

Então, queridão, se quiser conteúdo com estratégia e aquele tempero regional, me chama que eu vou!

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