Se tem uma coisa bacana e que eu sou chegado “pacas”(se não coisa essa expressão vá pesquisar) é observar como as pessoas mudam a forma de consumir. Não é de hoje não, se você olhar bem no tempo que você era criança e agora, mudou tudo, do jeito que se pede, do jeito que se compra e até o que é comprado. Bombom, a Euromonitor trouxe no relatório Global Consumer Trends 2025 vai explodir a sua mente igual aquela propaganda do lançamento do Marinex (sim, estou saudosista)! Mas vamos lá entender o que fala, até porque se a gente ler e não fizer nada, de nada adiantará!
Bora que bora?!
Pegue um café (ou um chá, se você for mais fitness) e dar uma olhada nas cinco supertendências que estão moldando os consumidores segurando o estudo, e já vou confessando que a número 4 eu não vi chegando. Surpresa total.
1 – Qualidade, funcionalidade, conveniência e preço são quesitos indispensáveis na escolha de um produto. Com o custo de vida em alta, as pessoas têm buscado produtos que não apenas atendam suas necessidades, mas também entreguem valor real. Um exemplo? Dona Maria, minha vizinha, decidiu trocar os legumes comuns pelos orgânicos. “Duram mais e eu economizo no final das contas”, acredito nela porque eu ainda compro legumes só olhando o preço mesmo e no mercado que compro os orgânicos são bem mais caros.
2- Bolso, dindin, cash. Isso também mudou. Em 2024, apenas 18% dos consumidores admitiram que fazem compras por impulso regularmente. A estratégia é comparar preços e avaliar benefícios antes de decidir. O lance aqui é economizar sem trocar o produto. Veja bem, vou comprar um computador, vou na primeira loja e compro? Não, vou pesquisar um monte em computadores com as mesmas configurações que sejam mais baratos ou que ofereçam condições melhores como menor tempo de entrega ou frete grátis.
3- Sustentabilidade. Em 2024, mais de 5 milhões de produtos online traziam selos de responsabilidade ambiental. Não basta parecer ecológico; é preciso provar. Essa tendência tem crescido nos últimos anos. Graças a uma campanha de influenciadores de defesa animal, por exemplo, diversas celebridades tem se negado a fazer campanhas para produtos que não tenham o selo cruelty-free. O mesmo ocorre com os consumidores, as marcas precisam estar alinhadas com o pensamento de quem paga as contas. Produtos precisam carregar confiança junto com a etiqueta.
4 – O excesso de opções é outro desafio. Aqui em Curitiba, por exemplo, tem a Pizza Itália que tem um sabor de vitamina e 3 de pizza e é isso. Está desde 1969 atendendo aos clientes no mesmo endereço. 3 opções e lamba os beiços. A pesquisa está dando razão para eles, os consumidores se sentem soterrados por notificações e ofertas e procuram formas mais simples de decidir. Uma alternativa que está bombando é a compra em lives, onde 42% das pessoas dizem que os detalhes apresentados ao vivo ajudam na escolha. Aliás, partiu comer uma pizza?! Me deu fome.
5 – A inteligência artificial, a nossa amiguinha tão presente no nosso dia a dia nos últimos 2 anos é como quando a Raquel quando tentou ficar boazinha, as pessoas podem até amar, mas com aquele pé beeeeeeeem atrás. Enquanto 43% dos consumidores consideram a IA generativa confiável, muitos ainda pesam os riscos e os benefícios. Ela está aí, vai roubar o seu emprego e criar o emprego do seu amigo, mas está, não tem jeito, a questão é encontrar modos interessantes de conviver com ela.
Os consumidores e as exigências estão mudando, o pulo do gato é entender com rapidez esses movimentos. Na prática, inovar é respeitar o cliente e oferecendo soluções que realmente importam. Ficar atento ao comportamento do consumidor é o segredo para se manter relevante em um mercado tão dinâmico.
Beleza meus queridos?
Logo volto por aqui.
Até!