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Relatório de Tendências de Influência 2024 – Novos Horizontes para Marcas e Criadores

Que o marketing de influência cresceu absurdamente nos últimos anos, não é novidade, mas o relatório publicado pela Ogilvy fornece uma nova perspectiva sobre a atividade, tanto para marcas quanto para os próprios criadores de conteúdos.

O primeiro ponto que devemos ter em perspectiva é: o marketing de influência, apesar de já poderoso, está longe de alcançar o seu potencial. Nesse texto vamos dar uma olhada nas oportunidades, Bora, Bill?

1. Explorando a Inexplorada Economia dos Criadores:
Presta atenção nessa estatística surpreendente: 96% da economia dos criadores, avaliada em impressionantes $500 bilhões até 2027, permanece inexplorada.

Sim, é isso mesmo que você leu!

Com mais de 50 milhões de criadores de conteúdo em todo o mundo, apenas uma fração está monetizando seu trabalho de forma eficaz. Este é um sinal claro para as marcas de que há um vasto território inexplorado para colaborações e parcerias. Aqui tem um trabalhão tanto para marcas quanto para os criadores.

É preciso entender que uma estratégia bem feita, é um circuito ganha-ganha, tanto para os criadores, quanto para as marcas. Quanto mais a marca consegue resultados, mais clientes o influenciador terá, é matemático.

Agora, atenção, marcas para a dica 2 do relatório:

2. Funcionários Como Novos Influenciadores:
Você, querendo gastar uma grana com influenciadores, e a solução pode estar dentro de casa. Uma tendência emergente é a utilização dos próprios funcionários das empresas como embaixadores da marca. O relatório mostra que as redes dos funcionários podem ser 10 vezes maiores do que as das próprias marcas. A Dell Technologies, por exemplo, já está capitalizando sobre isso, fortalecendo a conexão entre equipe e clientes através dos próprios membros da equipe.

Mas atenção pequeno Padawan: tudo certinho, tudo explícito e nada forçado. Uma coisa é o funcionário publicar coisas sem realmente acreditar naquilo, no melhor estilo “agradar a chefia”, outra é de fato criar uma experiência. Então, nada de forçar. Crie ambientes, produtos e experiências direcionadas para esse público interno.

Nós sabemos que “santo de casa não faz milagre”, mas nesse caso, se a oração for bem feita, faz, sim!

3. O Poder da Influência do som:

Calma, calma. Eu não vou falar que chegou o ano do podcast. Esse, ano já começou em 2020 com a pandemia, se você ainda não tem podcasts no seu radar, tá perdendo tempo. Estamos falando de outra formiga, estamos falando da relação som X imagem.

O som está emergindo como um fator poderoso para a construção de marca. O relatório aponta que a influência sonora é 8 vezes mais eficaz na construção da afinidade do consumidor do que slogans ou logos. Marcas agora estão encorajadas a investir em uma identidade sonora única para capturar a atenção de seu público.

Manja o plim-plim da Globo? Então, é isso. Você cria uma forte identificação com o som. O teu público começa a ouvir e já faz a ligação com a marca. O mesmo acontece com jingles. Eles ligam a marca a uma identidade sonora. Lembra do Silvio Santos pedindo uma nota para a música e mesmo assim o convidado acertava? Então…

4. Sustentabilidade, mais que uma moda:

O Brasil está sofrendo com calor extremo desde 2023, a situação é ligada com o aquecimento global e questões ambientais e essa tendência não ficou de fora do relatório. É muito importante se ligar nesses aspectos em 2024.

78% dos consumidores se mostram influenciados por práticas verdes e preferem comprar produtos ou serviços dessas empresas. A ênfase está na necessidade de autenticidade e transparência para evitar o greenwashing (o chamado me engana que eu gosto, quando as marcas usam o marketing para atribuir a si mesmo uma prática que não é verdadeira), então, a grande jogada é as marcas a adotarem estratégias de influência sustentáveis realmente genuínas.

Atualmente é impossível mentir descaradamente, tudo está público, nem tente mentir.

Todo esse texto é apenas um indicativo, um olhar diferente, um alerta para marcas e criadores de conteúdo. Há toda uma economia prontinha para ser usada.

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Se quiser ler o relatório completo (em inglês) clica aqui

Até o próximo episódio pessoal.

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