O LinkedIn quer aproximar quem está precisando de orientação para carreira ou negócio de quem pode oferecer mentoria. Para isso, a rede social está testando uma ferramenta com características semelhantes ao Tinder, famoso aplicativo de relacionamento. O mentor e quem busca conselhos — os dois da mesma área profissional — só começam a conversar se ambos curtirem o perfil um do outro. Ou seja, quando há um ”match”. O recurso é polêmico e divide opiniões.
Em fase de testes há pouco mais de um mês, o recurso está disponível, inicialmente, na Austrália e em São Francisco, nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando estará disponível em outros países.
A inclusão da ferramenta faz parte de um processo para tornar o LinkedIn “ainda mais rede social”, e não apenas um serviço para busca de vagas de emprego. Essa mudança vem sendo implementada aos poucos, desde quando a Microsoft comprou a empresa em junho do ano passado.
Como funciona?
O recurso lembra bastante o Tinder por conta do processo de escolha. O mentor e quem busca ajuda só se falam após ambos aprovarem o perfil um do outro. Ou seja, quando há um ”match”. Os perfis são exibidos no LinkedIn em formato de card, onde é possível aprovar ou recusar.
O mentor pode definir o círculo de pessoas que quer ajudar. É possível limitar a busca entre contatos de primeiro e segundo grau, escola e por região. Quem procura a mentoria pode definir o tópico no qual precisa de ajuda e outros filtros, como a localização. A comunicação entre as partes pode ser interrompida a qualquer momento se isso for necessário.
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Benefícios e polêmicas
Achar alguém disposto a oferecer ajuda, sem cobrar nada por isso, nem sempre é fácil. O novo recurso pode ajudar empreendedores novatos ou quem procura conselhos a dar uma guinada na carreira. Inicialmente o LinkedIn selecionou alguns mentores. A ideia, no entanto, é que qualquer um possa oferecer orientação de forma gratuita pela rede social.
O sucesso da ferramenta ainda é incerto. O LinkedIn ainda precisa entender como equilibrar a equação entre o número de mentores e o número de pessoas que buscam ajuda. Outro problema está ligado ao assédio, já que a ferramenta tem recursos similares às funções do aplicativo de relacionamento. Esse tipo de comportamento pode ser facilitado pela troca de mensagens entre pessoas desconhecidas.
Via Gizmodo e TechCrunch