Um sonho das gerações passadas: passar em um concurso público, garantir a estabilidade e assim uma boa aposentadoria. O sonho atual: ir descobrindo com a jornada o que deixa cada profissional realizado, o que não tem, necessariamente, relação com remuneração, é o “sentir-se” que ganhou destaque.
E o mercado?
O mercado de concursos está cada vez mais restrito e o formal privado buscando profissionais antenados, dispostos a entender novas dinâmicas de relação e principalmente, reaprender o tempo todo o modo com que executa a mesma função, assim, nasce o profissional 3.0.
Mas, quais são características desse profissional?
Quando eu era moleque minha mãe me matriculou no curso de datilografia. Não, eu não sou um velho senhor, nasci em 1980 (ok, talvez um pouco), ou seja, meu curso aconteceu em 1994 ou 1995 nem lembro, mas lembro que hoje isso não me serve para quase nada. Dirão os saudosistas que a agilidade eu não perdi. Não, mas tampouco preciso dela, hoje sou um profissional 3.0.
É disso que falaremos no post de hoje, as características do profissional 3.0.
Quem nasceu após 1990, certamente nem saberá o que é exatamente uma máquina de escrever, e nem precisa, os computadores fazem todo trabalho, basta “googlar” e está aí a primeira das características do profissional 3.0:
– saber onde buscar informações.
O Google é apenas uma das muitas fontes, saber aonde procurar é essencial no dia a dia dos novos profissionais.
A curiosidade é outra característica comum do profissional 3.0, um exemplo disso são os aplicativos web e mobile. Há aplicativos que resolvem praticamente qualquer coisa, basta ter uma dose de atenção e dedicação para aprender as melhores formas de usar.
Os aplicativos de hoje, infelizmente para uns e felizmente para outros, substituem o funcionário 1.0 de ontem. Com eles é possível automatizar cobranças, pagamentos, postagens em redes sociais, controle de estoque, enfim… geralmente é possível ter uma boa solução digital para uma empresa usar.
Mas, e sempre tem o “mas”, o profissional 3.0 é multifunção. Não basta mais ter expertise em uma determinada função, mas sim, conseguir versar sobre diferentes temas.
Outra característica, e esta talvez seja a mais importante, esse profissional é bem informado. Talvez você deteste as mídias e veículos de comunicação tradicionais, mas eles são, por enquanto, as únicas fontes confiáveis de informação na internet.
OK, tem muita bobagem lá, mas, ainda assim, você precisa saber coisas básicas como o valor do salário mínimo, o nome do ministro da economia e do presidente da república.
Outra característica que voltou a ter um significado maior para empresas é a pró-atividade, se antes, os especialistas ganharam destaque, os generalistas retomaram seu lugar ao sol.
Ser pro-ativo significa necessariamente buscar novas opções, ir em busca de novas fontes, falar com as pessoas. Ser pro-ativo significa no mundo 3.0, buscar respostas diferentes para a mesma pergunta, explico:
A empresa está tendo problemas com o alto custo de telefonia, por exemplo? Um profissional pro-ativo, vai descobrir alguns meios de diminuir isso. Que tal a comunicação em VOIP? Qual dos aplicativos é melhor? Qual tem o melhor custo x benefício? São perguntas que a pesquisa, a pro-atividade e claro, a perícia do profissional 3.0 podem responder com certa facilidade.
Para finalizar vou falar da palavra-chave para o profissional 3.0
Atualização
É preciso estar atualizado. É preciso ter um celular com sistema operacional atualizado para poder desfrutar de todos os aplicativos que o mercado oferece. A versão do seu navegador, porque isso implica na performance de alguns sites. Enfim, estar atualizado é mais que uma necessidade do profissional 3.0, é uma obrigação, e esses, são exemplos absolutamente comuns e simples, há muito mais.
O profissional 3.0 não é uma tendência, é uma realidade e deve ser a única opção no futuro. Os bons tempos do jogo paciência em uma tarde chuvosa de ócio, chegaram ao fim.