Não é novidade: a relação entre lançamentos empolgantes e marcas está há muito tempo no mercado, mas, então, o que difere então o filme Barbie dos demais lançamentos?
A abrangência.
Calma, eu explico.
Antes, um lançamento como esse iria atrair grandes marcas como Mc’Donalds e seu Mclanche feliz, uma ou outra rede de varejo e era isso. As empresas em geral não entravam nessa onda. Com Barbie, o jogo virou, qualquer um que quis aproveitar, o fez, e com a benção da produtora que viu sua venda de ingressos disparar.
– Mas, por quê?
– Porque é fácil.
Antes milkshake de morango.
Agora, milkshake da Barbie.
Antes milkshake de tutti-frutti
Agora, milkshake do Ken.
Antes apenas uma loja de laços rosa.
Agora uma loja de laços da Barbie.
Apenas uma cor que liga a trend com a oportunidade. Ok, tem muita nostalgia nisso também. Barbie é uma boneca icônica. Ninguém “não gosta da Barbie“, ela praticamente não tem haters. Ela tem história, algo com que as empresas gostam de estar ligadas. Foi criada pela Mattel (antes da empresa se chamar Mattel) em 1959 e desde então já teve mais de 280 profissões e aqui, outro pulo do gato.
Empresa de engenharia? Barbie Engenharia.
Hospital? Barbie Médica.
A lista é infinita. Barbie atende praticamente todas as camadas da população, conversa com um público amplo. É legal estar associado ao mundo Barbie. E se ela já é uma senhora, as causas dela não poderiam ser mais atuais. Barbie é uma mulher empoderada que literalmente pode ser o que quiser, ao contrário do Ken, como mostrou um post social nosso, é apenas o Ken.
Barbie tem sucesso, mansão, carro, é bem sucedida.
Qual marca não quer estar envolvida com isso?
Ao falar sobre isso é importante pontuar: nenhuma marca é obrigada a seguir essa fórmula. Estamos falando de marketing. Estamos falando que uma loja de roupas pode vender peças rosas e azuis e se ligar automaticamente ao filme. Uma padaria pode chamar seu donut de Barbie, o petshop pode incluir itens especiais que também remetam ao filme.
Estamos falando de marketing com resultados diretos para venda.
Aproveitar hype, é isso.
Não é apenas participar, é participar com objetivo.