Um empresário do setor de logística e transporte foi deixar o seu cartão de visitas em outra empresa, na tentativa de fechar um negócio. O dono do estabelecimento olhou bem o cartão de visita e afirmou que já tinha este cartão, pois lembrava da marca! Como assim? Bem, um representante de outra transportadora TAMBÉM levou um cartão, dias antes, e a marca era IGUALZINHA! Não era uma marca exclusiva!
E em 1972, ter no Brasil uma capa de disco com os mesmos traços do grande Roger Dean era incrível e inacredidável ao mesmo tempo. O uso de cores, o traço e a temática de Dean colocava a capa do disco do Quinteto Violado ao lado de obras primas visuais do porte das capas de grupos como Yes e Uriah Heep.
Que enganação! A verdade é que alguém da gravadora resolveu que seria uma boa ideia se apropriar do material gráfico de um terceiro e lançar no mercado brasileiro!
Quais as chances dessa tramoia ser descoberta no início dos anos setenta? Poucas? Nada disso! São as mesmas de alguém descobrir que a sua marca é um Control C Control V de outra empresa!
Tanto que ainda em 1972 descobriram a picaretagem, fazendo a banda pernambucana recolher o discos e mudar a capa nas outras edições, fazendo deste disco uma peça rara de colecionador (que eu tenho, aliás).
Por curiosidade, a “nova capa” mostrava uma pomba branca voando.