Não é difícil perceber alguns equívocos clássicos em marcas empresariais por aí. A vontade de criar uma imagem que represente os ideais da empresa pode gerar resultados desastrosos – e até mesmo cômicos – quando se atropela todo o processo de criação.
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Listamos cinco pecados mais comuns que as marcas cometem na hora de criar a sua identidade visual.
Primeiro Pecado: Plágio
O mais óbvio de todos. Se a identidade não for única, ela não será lembrada facilmente pelos consumidores da marca. O mais importante é que ela seja top of mind para os usuários daquele produto, isso faz toda a diferença na hora da decisão de compra. Além disso, não custa lembrar que plágio é crime, e você também não poderá registrar essa marca.
História, triste, porém, verdadeira:
Há algum tempo um empresário procurou a KAKOI para fazer uma nova marca para a sua transportadora. Ele dizia, que “já tinha marca” mas descobriu que o barato saiu caro. Um dia, ao fazer uma prospecção de venda, deixou seu cartão na empresa e este perguntou se ele trabalhava com Fulano, diante da negativa, este mostrou o cartão de visitas do tal “Fulano”, tinham a mesma marca. Nesse caso, não houve plágio, o que aconteceu é que ao procurar economizar na marca, ele comprou uma de um site online, aberto para qualquer um, o problema é que seu concorrente teve a mesma ideia, e pelo visto, tinham o mesmo gosto.
Segundo Pecado: Salada de Fontes
Sim, é isso mesmo. O ato de misturar fontes diversas não passa a mensagem adequada às pessoas. Quem estuda ou estudou tipografia sabe que cada fonte transmite uma mensagem diferente, ainda que inconsciente, ao receptor. Por isso
Um exemplo, e apenas um exemplo, pois cada caso é um caso, o uso das fontes serifadas – que trazem a sensação de credibilidade – usadas junto com as não serifadas – uma opção mais contemporânea. Uma mensagem clara, certo? Então a dica é usar, no máximo, duas fontes diferentes: uma para título e outra pra texto corrido.
Terceiro Pecado: Falta de Legibilidade
Todo mundo quer que sua marca seja lembrada, reconhecida e acima de tudo entendida, e para isso é preciso haver legibilidade. Em um primeiro olhar, precisamos entender o que ela diz, aqui estamos falando de leitura mesmo.
Quarto Pecado: Clichês Visuais
Um pecado muito comum, em se tratando da iconografia da marca. A inovação é a chave para escapar deste pecado. Falamos de ícones e recursos gráficos já batidos e ultrapassados. Devemos criar uma identidade totalmente nova. É preciso ter características únicas que se identifiquem com a marca. Então, nada de usar o que já tem muito por aí, vamos renovar.
Quinto Pecado: Tomar Conta do Projeto
É exatamente isso. Uma grande dificuldade, que os diretores de arte enfrentam ao executar um projeto visual, é de que o contratante quer comandar o projeto. Todos querem deixar sua marquinha lá. Acreditam que podem escolher a cor e a fonte para o job. Salvo se o contratante for um designer, deixe seu dinheiro trabalhar para você, deixe que os profissionais tomem as melhores decisões, afinal, o nome deles também estará em jogo.
Existem estudos para tudo que é feito em um trabalho gráfico e, a partir do momento em que o cliente altera do jeito que ele acha ser melhor – e não o que é melhor de fato -, a identidade perde um pouco do desempenho que talvez ela tivesse.